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Jesus Cristo — a evidência de sua vida terrena

Jesus Cristo — a evidência de sua vida terrena

Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. 
Mateus 1:18

 

ACREDITA que existiu um homem chamado Albert Einstein? Talvez responda prontamente que sim, mas por quê? A maioria das pessoas não o conheceu pessoalmente. No entanto, relatórios confiáveis sobre as suas realizações provam que ele existiu. A influência da sua existência é sentida nas aplicações científicas das suas descobertas. Por exemplo, muitos são beneficiados pela eletricidade gerada por energia nuclear, cuja liberação está intimamente relacionada com a aplicação da famosa equação de Einstein, E=mc2 (energia é igual a massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado).
O mesmo argumento se aplica a Jesus Cristo, reconhecidamente o homem mais influente da História. O que se escreveu sobre ele e a evidência visível da influência que exerceu provam além de dúvida que ele existiu. Embora seja interessante a recente descoberta arqueológica da inscrição de Tiago, descrita no artigo anterior, a historicidade de Jesus não depende desse ou de outro artefato. A realidade é que podemos encontrar evidência da existência de Jesus no que historiadores seculares escreveram sobre ele e seus seguidores.

O testemunho de historiadores
Por exemplo, considere o testemunho de Flávio Josefo, historiador judeu do primeiro século, que era fariseu. Ele menciona Jesus Cristo no seu livro Antiguidades Judaicas. Embora alguns duvidem da autenticidade da primeira menção em que Josefo se refere a Jesus como o Messias, o Professor Louis H. Feldman, da Universidade Yeshiva, diz que poucos duvidam da genuinidade da segunda menção. Ali Josefo diz:

“[Anano, o sumo sacerdote,] aproveitou  . . . para reunir um conselho [o Sinédrio], diante do qual fez comparecer Tiago, irmão de Jesus, chamado Cristo.” (História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, XX, 856)

De fato, um dos fariseus, seita cujos adeptos em grande parte eram inimigos declarados de Jesus, reconheceu a existência de “Tiago, irmão de Jesus”.
A influência da existência de Jesus foi sentida através das atividades dos seus seguidores. Quando o apóstolo Paulo estava preso em Roma, por volta de 59 d.C., os homens de destaque entre os judeus lhe disseram: “Quanto a esta seita, é sabido por nós que em toda a parte se fala contra ela.” (Atos 28,17-22) Chamaram os discípulos de Jesus de “esta seita”. Se em toda a parte se falava contra eles, os historiadores seculares certamente iam mencioná-los, não é verdade?
Tácito, nascido por volta de 55 d.C. e considerado um dos maiores historiadores do mundo, mencionou os cristãos nos seus Anais. No seu relato sobre Nero culpá-los pelo grande incêndio de Roma, em 64 d.C., ele escreveu: 

“Nero, para desviar as suspeitas, procurou achar culpados, e castigou com as penas mais horrorosas a certos homens que, já dantes odiados por seus crimes, o vulgo chamava cristãos. O autor deste seu nome foi Cristo, que no governo de Tibério foi condenado ao último suplício pelo procurador Pôncio Pilatos.”

Os pormenores desse relato combinam com a informação a respeito do Jesus da Bíblia.
Outro escritor que comentou sobre os seguidores de Jesus foi Plínio, o Moço, governador da Bitínia. Por volta do ano 111, Plínio escreveu ao Imperador Trajano, perguntando como devia lidar com os cristãos. Os falsamente acusados de serem cristãos, escreveu Plínio, aceitavam repetir uma invocação aos deuses e adorar a estátua de Trajano, só para provar que não eram cristãos. Plínio prosseguiu: “Não há nada que obrigue, segundo se diz, os que são realmente cristãos a obedecer a quaisquer destas ordens.” Isso atesta a realidade da existência de Cristo, cujos seguidores estavam preparados para dar a vida pela sua crença nele.
Após resumir as referências a Jesus Cristo e aos seus seguidores, feitas pelos historiadores dos dois primeiros séculos, The Encyclopædia Britannica (edição de 2002) chega à conclusão: “Estes relatos independentes provam que nos tempos antigos nem os oponentes do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, que foi questionada pela primeira vez e em bases inadequadas em fins do século 18, durante o século 19 e no início do século 20.”

Testemunho de seguidores de Jesus
“O Novo Testamento fornece quase toda a evidência necessária para uma reconstrução histórica da vida e do destino de Jesus, e das primeiras interpretações cristãs do seu significado”, diz The Encyclopedia Americana. Os cépticos talvez não aceitem a Bíblia como evidência da existência de Jesus. Todavia, especialmente dois argumentos baseados em relatos bíblicos ajudam a comprovar que Jesus esteve mesmo na Terra.
Conforme já notamos, as grandes teorias de Einstein provam a sua existência. De modo similar, os ensinos de Jesus provam a realidade da sua existência. Por exemplo, considere o Sermão da Montanha, um discurso bem conhecido que Jesus proferiu. (Mateus, capítulos 5-7) O apóstolo Mateus escreveu sobre o impacto causado por esse sermão: “As multidões ficaram assombradas com o seu modo de ensinar; pois ele as ensinava como quem tinha autoridade.” (Mateus 7,28-29) Referente ao efeito que o sermão teve sobre as pessoas no decorrer dos séculos, o Professor Hans Dieter Betz observou:

“A influência exercida pelo Sermão da Montanha geralmente transcende em muito as fronteiras do judaísmo e do cristianismo ou mesmo da cultura ocidental.”

Acrescentou que esse sermão tem “atrativo universal peculiar”.
Considere as seguintes palavras concisas e práticas encontradas no Sermão da Montanha: “A quem te esbofetear a face direita, oferece-lhe também a outra.” “Tomai muito cuidado em não praticardes a vossa justiça diante dos homens.” “Nunca estejais ansiosos quanto ao dia seguinte, pois o dia seguinte terá as suas próprias ansiedades.” “Não  . . . lanceis as vossas pérolas diante dos porcos.” “Pedi, e dar-se-vos-á.” “Todas as coisas  . . . que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” “Entrai pela porta estreita.” “Pelos seus frutos os reconhecereis.” “Toda árvore boa produz bons frutos.” — Mateus 5,39; 6,1.34; 7,6-7.12-13.16.17.
Sem dúvida, já ouviu algumas dessas expressões ou algo parecido. Talvez se tenham tornado provérbios na sua língua. Todas elas são do Sermão da Montanha. A influência exercida por esse sermão sobre muitos povos e culturas confirma eloquentemente a existência do “grande Mestre”.
Imaginemos que alguém inventasse um personagem chamado Jesus Cristo. Suponhamos que ele fosse suficientemente inteligente para formular os ensinos que na Bíblia são atribuídos a Jesus. Não faria ele que Jesus e seus ensinos fossem os mais agradáveis possíveis para o povo em geral? No entanto, o apóstolo Paulo observou:

“Tanto os judeus pedem sinais como os gregos procuram sabedoria; mas nós pregamos Cristo pregado na cruz, que é para os judeus causa de tropeço, mas para as nações, tolice.” (1 Coríntios 1,22-23)

A mensagem do Cristo pregado numa cruz não era atraente nem para os judeus, nem para as nações. No entanto, este era o Cristo proclamado pelos cristãos do primeiro século. Por que apresentar o Cristo pregado numa cruz? A única explicação satisfatória seria que os escritores do Novo Testamento registraram a verdade a respeito da vida e da morte de Jesus.
Outro argumento em apoio da historicidade de Jesus é encontrado na incansável pregação dos ensinos dele pelos seus seguidores. Apenas uns 30 anos depois de Jesus ter começado o seu ministério, Paulo pôde dizer que o Evangelho “foi pregado em toda a criação debaixo do céu”. (Colossenses 1,23) Realmente, os ensinos de Jesus se espalharam por todo o mundo antigo, apesar de oposição. Paulo, ele mesmo perseguido como cristão, escreveu: “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação certamente é vã e a nossa fé é vã.” (1 Coríntios 15,12-17) Se pregar um Cristo que não tinha sido ressuscitado teria sido em vão, teria sido mais em vão ainda pregar um Cristo que nunca havia existido. Conforme lemos no relato de Plínio, o Moço, os cristãos do primeiro século estavam dispostos a morrer pela sua crença em Cristo Jesus. Arriscavam a sua vida a favor dele, porque ele era real; havia andado na Terra e vivido assim como os Evangelhos registram.