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A MEMORAVEL CEIA DO MESTRE

A MEMORAVEL CEIA DO MESTRE

            

                                 A ÚLTIMA PÁSCOA E A PRIMEIRA CEIA DE CRISTO
No capítulo 26.17-28 do Evangelho de Mateus, disse Jesus aos seus discípulos: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
E, chegada à hora, pôs-se Jesus a mesa com os doze apóstolos, e disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça. Porque vos digo, que não comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. E tomando o cálice, e havendo dado graças disse:
Tomai-o e reparti-o entre vós. Porque vos digo que não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. E tomando o pão e havendo dado graças, repartiu-o e deu-lhes dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado, fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós (Lucas 22.14-20).   
A ordenança para a celebração da páscoa havia se encerrado, sendo estabelecida a primeira ceia, pelo corpo de Cristo em sacrifico vivo e pela aspersão do seu sangue, para nos remir de toda obra do pecado.
  É real que Jesus realizou a primeira ceia na ocasião da páscoa, porque estava na vigência da lei, e lhe era conveniente cumprir a lei (Mateus 5.17,18), mas é indispensável lembrar que Ele não estabeleceu período para a realização da ceia, para que não tomasse o exemplo da páscoa, e a ceia acabasse em ritual, celebrada periodicamente. Mas deixou uma indicação, dizendo: Fazei isso em memória de mim. Isso significa que sempre que possível, devemos realizar a ceia, em memória ao Senhor.
Porem, é um equívoco estabelecer data ou período para realização da ceia, porque hoje vivemos pela graça, e não podemos assemelhar aos rituais da lei, a qual foi por Cristo abolida.
A palavra de Deus no livro de Atos 20.6,7, relata que depois dos dias dos pães asmos (Festa dos israelitas que começava logo em seguida à páscoa e durava sete dias), no primeiro dia da semana, ajuntaram-se os discípulos para partir o pão.  Observe que o texto faz uma distinção do ritual ordenado pela lei, com a ceia, pela graça do Senhor Jesus Cristo.
        







QUEM ESTÁ APTO A COMPARTILHAR DA CEIA?
A primeira carta  aos Coríntios 11.26-31, descreve sobre a necessidade da ordem na ceia, e disciplina a condição de santificação dos irmãos para que possam participar da ceia, vejamos:
 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.   
Examine-se, pois o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disso há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados.  
A palavra do Senhor exorta a sua igreja quanto à necessidade da ordem na Ceia do Senhor. Que tudo seja com decência e cada um examine a si mesmo, para que não participe da ceia do Senhor estando em pecado, porque se isso ocorrer, poderá estar tomando o cálice para sua própria condenação.
Mas não é isso que temos apercebido nas igrejas, por ocasião da ministração da ceia, ocorre ao contrário,  o pastor ou ministrante do culto é que acaba julgando quem está apto a participar da ceia, e a primeira coisa que dizem é:
“Quem não é batizado não pode participar. E  os casais que vivem em união estável, que ainda não casaram, também não podem tomar ceia”.  Mas a palavra em Romanos 8.1 diz: Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
Portanto, em concordância com a palavra do Senhor, ainda que algum irmão esteja nas condições observadas pelo ministrante, se estiver plenamente arrependido e convertido, ele está apto sim, a participar da comunhão do sangue e do Corpo de Cristo.
Alem disso, a palavra aconselha que cada um examine-se a si mesmo. Assim sendo, não é atribuição do pregador determinar quem deve ou não participar da ceia. Pois quem é o homem, capaz de examinar e julgar o coração do seu próximo para discernir se ele está  apto ou não, para comunhão com Cristo?
E quanto ao dizimo, como eles mesmos dizem, não é também um ato de adoração a Deus? No entanto, por ocasião do recebimento desse quinhão, não fazem essa exigência.
Isso é sinal de mais uma contradição praticada pelo homem que ministra pela letra, sem o discernimento do Espírito Santo de Deus.  Isso, sem citar outras igrejas que proíbem a participação na ceia, daqueles que não estão com o pagamento do dízimo atualizado.
Disse Jesus: Deixai vim a mim as criancinhas, porque deles é o Reino do Céu. Avalie, se o Reino do Céu é das crianças, então ninguém mais digno do que eles a participar da comunhão desse Reino, com o Senhor Jesus. Mas no momento da ceia, as crianças são deixadas fora, excluídas e proibidas do direito concedido pelo Mestre.  
A ceia do Senhor é um episódio muito sério irmãos, por isso, é indispensável guardar os ensinamentos do Senhor Jesus, porque a ceia é ápice da comunhão entre a criatura e o Supremo Criador, e não pode ser banalizada da forma como está sendo feita em muitas igrejas, pela inobservância dos mandamentos do Senhor Jesus.

 

 


 

Quem pode ministrar a Santa Ceia? 
Sendo cristão posso ministrá-la à minha família como nos moldes do Antigo Testamento e Novo Testamento?

Resposta:

Procurarei ser o mais simples e objetivo naquilo que a resposta permitir.

Não entrarei em considerações do tipo transubstanciação, consubstanciação, enfim. A ciência mata a simplicidade de Cristo e a leveza do Espírito Santo de Deus.

A simplicidade diz: Creio que, comendo do pão e tomando do vinho estou participando do Corpo de Cristo, pois a Palavra declara que o pão é sua carne e o vinho é o seu sangue. Participar da Santa Ceia é ato de fé, pois somente crendo na obra da redenção por Jesus Cristo participamos desse momento.

Da mesma forma o Batismo nas Águas, não é um mero ritual público como alguns ensinam, NÃO, é ato de fé, pois creio que ao mergulhar na água o velho homem é enterrado e ao ser levantado no mundo espiritual estou "renascendo", "ressuscitando" com Cristo, conforme assim ensina a Palavra de Deus. Carta de Paulo aos Colossenses, capítulo 2, versículo12, diz: " Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. " Ou seja, algo realmente acontece no ato do batismo, MAS, isso é para quem crê e vive pelo que a palavra afirma. Creia na Palavra.

Dei esse exemplo para confirmar que a Santa Ceia não é apenas também uma "encenação" com intuito de somente lembrar que Jesus é o Cordeiro de Deus e o pão é seu corpo e o vinho é seu sangue. NÃO! Algo acontece!

O Egito, para nós hoje, é a servidão debaixo do poder do espírito do mundo, escravos de satanás, sem salvação e em pecado para perdição eterna, fazendo a vontade do mundo, com aparência de livres, mas verdadeiramente escravos. ( Efésios 2:1-6)

Fiz uma pausa agora, e veio algo muito forte pelo Espírito Santo: "A páscoa celebrada no Velho Testamento, livro do Êxodo, capítulo 12 (aconselho ler para compreender e meditar), antecedeu a destruição dos primogênitos do Egito. Foi o último ato, extremo, diante da soberba, arrogância e exaltação de Faraó. "

No versículo 17 desse capítulo diz: " Guardai pois a festa dos pães asmos porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. " Por isso, Jesus é a nossa Páscoa (ver na Bíblia a primeira carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 5, versículo 7 - 1Co 5:7) Páscoa no hebraico significa "Passagem". Jesus Cristo, o Cordeiro pascal.

Esse momento no Velho Testamento, já projetava para o futuro, o sacrifício do Cordeiro de Deus que levaria sobre si o pecado e resgataria para Deus um povo santo.

ASSIM ... Santa Ceia é a reunião dos santos, dos filhos de Deus, unidos pela fé na obra redentora de Jesus Cristo, o Cordeiro que foi sacrificado. O pão representa a sua carne e o vinho o seu sangue.

Do mesmo modo como as famílias se reuniam em suas casas, com convidados ou não, no Velho Testamento, assim hoje, no Novo Testamento, as famílias PODEM TAMBÉM, reunir para celebrar a Santa Ceia.

Aqui, entro em um campo delicado: Pelo fato de a Igreja, progressivamente, ter centralizado o povo no prédio igreja e desaconselhado, para não dizer proibido, os santos de se reunirem nas casas, adequadamente (sutilmente), foi removida a possibilidade de alguém saber como realizar uma Santa Ceia com a família.

Criou-se a imagem - para não dizer idolatria - de que o líder da congregação ou o ministério são os únicos entendidos de Santa Ceia e somente esses têm conhecimento, autoridade e poder para ministrá-la.

De modo bem objetivo, diante da Palavra digo: Se você desejar, você pode celebrar a Ceia todos os dias com sua família, na simplicidade de Cristo, sem constrangimento. Constrangimento vem de ditadores e centralizadores que removem a liberdade dos santos e, fazem da igreja, um Egito.

Basta a Palavra para saber como fazer, ou, se for o caso, alguma orientação de alguém, conforme a simplicidade de Cristo, exaltando essa liberdade para os santos de Deus.

Dessa questão, o principal foco é: Sim, a Ceia pode ser ministrada dentro da família em casa e, ainda, EM QUALQUER LUGAR, conforme ensina a Palavra de Deus.

A família de Deus não tem lugar físico e nem fixo para que os seus santos adorem e celebrem à Sua Glória! Aleluias!!! Louvado e axaltado seja para sempre o Deus de toda a Glória, o Pai eterno e Jesus Cristo, o Rei da Glória!

Contra essa forma agem aqueles que querem "dominar rebanhos" removendo a liberdade que foi dada em Cristo.

Se você quiser realizar Santa Ceia conforme entendeu e creu acima, realize, você não estará sendo rebelde pois a Palavra de Deus é a sua justiça.

Rebelde e opressor é aquele que impede você de fazer isso. Esse já está sendo julgado pela Palavra por constranger e impedir a liberdade dos santos, comprados pelo sangue de Jesus Cristo. Amém!

Resposta: Sergio Luiz Brandão


O Senhor Jesus lavando os pés dos discípulos - Significado

O ato conhecido como lava-pés ou lavar os pés, realizado por alguns segmentos de cunho religioso cristão, tem sua ocorrência baseada e copiada dos costumes do povo hebreu. O costume prosseguiu nos tempos de Cristo junto ao povo judeu. Segundo a tradição, o significado de lavar os pés era gesto de boas-vindas aos hóspedes que andavam por estradas poeirentas que muitas vezes tornavam a viagem a pé uma tarefa difícil e dolorosa. 

Seguindo essas tradições do costume de lavar os pés, algumas denominações do sistema religioso cristão, católicos ou evangélicos, adotaram em suas liturgias o ritual do lava-pés, impondo essa prática como doutrina obrigatória, ou seja, caracterizando-a como uma ordenança divina para que seja cumprida por todos. O ato do lava-pés é realizado, então, baseando-se pelo exemplo do ocorrido com o Senhor Jesus Cristo e seus discípulos, conforme consta no Evangelho de João capítulo 13. 

Além do capítulo 13 do Evangelho de João, serão considerados outros textos bíblicos para interpretação, propondo confirmar se o ritual do lava-pés pertence à única doutrina existente para o povo de Deus, que é a de Cristo, a mesma doutrina dos Apóstolos do Cordeiro.

Texto do Evangelho de João, capítulo 13: 
"1. Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. 
2. E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse, 
3. Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus, 
4. Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. 
5. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. 
6. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? 
7. Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. 
8. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. 
9. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. 
10. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos
11. Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos
12. Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? 
13. Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. 
14. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. 
15. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. 
16. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. 
17. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. 
18. Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar. 
19. Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou. 
20. Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. 
21. Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair
22. Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava. 
23. Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus. 
24. Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava. 
25. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é? 
26. Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão. 
27. E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa. 
28. E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto. 
29. Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres. 
30. E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite. 
31. Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele. 
32. Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há de glorificar. 
33. Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora. 
34. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 
35. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."

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Outros textos da Palavra de Deus sobre o ato de lavar os pés: 
Gênesis 18, diz: 
"3. E disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo. 
4. Que se traga já um pouco de água, e lavai os vossos pés, e recostai-vos debaixo desta árvore; 
5. E trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração; depois passareis adiante, porquanto por isso chegastes até vosso servo. E disseram: Assim faze como disseste." 

Gênesis 19, diz: 
"1. E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra; 
2. E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não, antes na rua passaremos a noite." 

Gênesis 24:32, diz: 
"Então veio aquele homem à casa, e desataram os camelos, e deram palha e pasto aos camelos, e água para lavar os pés dele, e os pés dos homens que estavam com ele." 

Gênesis 43:24, diz: 
"Depois levou os homens à casa de José, e deu-lhes água, e lavaram os seus pés; também deu pasto aos seus jumentos." 

Juízes 19:21, diz: 
"E levou-o à sua casa, e deu pasto aos jumentos; e, lavando-se os pés, comeram e beberam." 

1 Samuel 25:41, diz: 
"Então ela se levantou, e se inclinou com o rosto em terra, e disse: Eis que a tua serva servirá de criada para lavar os pés dos criados de meu senhor." 

2 Samuel 11:8, diz: 
"Depois disse Davi a Urias: Desce à tua casa, e lava os teus pés. E, saindo Urias da casa real, logo lhe foi mandado um presente da mesa do rei." 

Evangelho de Lucas 7: 38 e 44, diz: 
"E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento." 
"E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos." 

1 Timóteo 5:10, diz: 
"Tendo testemunho de boas obras: Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra."

Em outro significado (será interpretado no desenvolvimento do estudo): 
Evangelho de Mateus 10:14, diz: 
"E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés." 

Evangelho de Marcos 6:11, diz: 
"E tantos quantos vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no dia de juízo para Sodoma e Gomorra, do que para os daquela cidade." 

Evangelho de Lucas 9:5, diz: 
"E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles." 

Atos dos Apóstolos 13:51, diz: 
"Sacudindo, porém, contra eles o pó dos seus pés, partiram para Icônio. E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. "

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Interpretando Evangelho de João, capítulo 13, versículos:

1. Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. 
2. E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,

Considerando: Conforme os rituais do lava-pés no sistema religioso cristão, realizam o ato antes da ceia ou quando há reunião independente da ceia. No texto do Evangelho de João, capítulo 13, Jesus lava os pés dos discípulos depois da ceia. Mas, esse detalhe nada acrescenta sobre o dever ou não realizar o ritual. A ordem do momento do ritual nada altera, conforme será confirmado. 

Oportuno momento para considerar de modo mais abrangente o versículo 2 quando diz: 
"... tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse ...". 

Na Palavra de Deus, Evangelho de João, capítulo 6, versículo 70, está escrito que o Senhor Jesus diz: 
"Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo." 

Ainda, no mesmo capítulo 13 apreciado, o versículo 27, diz: 
"E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa." 

O que podemos considerar nessas passagens para entender verdades espirituais? 
O Senhor Jesus Cristo diz que Judas Iscariotes é um diabo. No Evangelho de João, capítulo 13, diz "... tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes ...". 

Se, Judas Iscariotes é um diabo, como o Diabo (inicial maiúscula) coloca algo no coração dele? 
Resposta: Da mesma forma que para os filhos de Deus, o Espírito de Deus que é o Espírito Santo fala aos corações. Para os filhos do Diabo (Judas Iscariotes), o espírito de seu pai, o Diabo, fala também aos corações. Entendo que, diante do contexto e significado real, a expressão Diabo, quando se refere ao pai da mentira, deve ser em letra inicial maiúscula, um nome próprio, porque identifica e distingue um ser. 

O Diabo também gera filhos e tem seus fiéis discípulos, são os filhos do mundo. Há somente dois reinos e dois senhores. O Reino dos Céus e o Senhor e o reino das trevas com o seu senhor. O Dia e a Noite (Gênesis 1:5, diz: "E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro." - São os únicos dois reinos existentes.) 

Um filho do diabo não fica possesso de demônio porque ele é o próprio mal em essência, ele é o mal em si mesmo. Se um espírito entrar nele, da parte de seu pai, o Diabo, é apenas para somar a força do mal. Compreende isso? O espírito que lhe dá existência é de seu pai, o Diabo. Esse espírito não se converte a Deus e não será salvo. Esse espírito adora e ama o mundo e seu poder e glória. Ele pode dissimular sobre as coisas de Deus, até com aparência de bondade e amor mas, o espírito é outro. 

Judas Iscariotes conviveu no meio, na presença do Senhor e dos discípulos, participando de todas as atividades em comum, a obra de Deus, e não houve manifestação de espírito maligno em Judas. Mas, Judas já tinha uma característica da sua descendência ou filiação original que o distinguia: mentiroso, ganancioso, dissimulado e ladrão que chegou ao seu extremo da perversão traindo o Filho de Deus e aqueles com quem andava. 

Isso faz lembrar, confirmar e identificar algo muito sério para os dias de hoje, no meio que se diz religioso ou cristão evangélico, daqueles que usam a Palavra de Deus e o nome de Cristo? Certo que sim. Essas falsas bondades e falso amor de falsos irmãos já estão muito patentes no meio que se diz evangélico ou cristão e, quem permanecer com esses, sabendo que são mentirosos, gananciosos, dissimulados, sensuais e ladrões, mercenários que usam a Palavra de Deus para enriquecimento pessoal, que amam o dinheiro, o mundo e suas vaidades, segundo a Palavra de Deus, já estão condenados com eles. Até os ímpios já perceberam isso e, os de dentro, que se exaltam conhecedores da Palavra de Deus, continuam na perdição, fiéis aos falsos filhos de Deus, fiéis aos filhos do Diabo. 

Isso que escrevo não é exagero, isso é o que diz a Palavra de Deus que já faz previsão dessas coisas para esses últimos tempos. 

Disso vem a extrema e reveladora carta 1 João, capítulo 2, que diz: 
"15. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 
16. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo
17. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." 

Carta aos Efésios, capítulo 2, diz: 
"1. E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, 
2. Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. 
3. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. 
4. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 
5. Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)," 

Mais: 
Evangelho de João, capítulo 15, diz: 
"17. Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros. 
18. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. 
19. Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que omundo vos odeia." 

Quem ama o mundo, ama o Diabo e suas obras, o espírito que domina a pessoa é do diabo, o espírito do mundo. 
Quem não ama o mundo, não ama o Diabo e suas obras, o Espírito que domina é o Espírito Santo, o Espírito de Deus e o espírito santificado da pessoa dá glórias unicamente a Deus. Quem não ama o mundo, pelos filhos do mundo é odiado. 

O Espírito Santo não ama o Diabo e suas obras. Se alguém ama o mundo, ama também o Diabo. Se o amor do Pai Altíssimo está em alguém, não amará o mundo e suas obras, onde reina e se manifesta a glória do pai da mentira, o Diabo e seus filhos. 

A Palavra de Deus diz no Evangelho de João, capítulo 8, versículo 44: 
"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso paiEle foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." 

1 João 3:10, diz: 
"Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus." 

Quando Jesus, o Messias, diz aos judeus que eles tinham por pai o Diabo, tem o mesmo sentido e dimensão quando ele se referiu a Judas Iscariotes dizendo que este era um diabo, um filho do diabo. 

Diz o Senhor Jesus do pai da mentira, o Diabo, "...Ele foi homicida desde o princípio...". 
Sobre qual princípio está se referindo o Senhor? Em que tempo foi isso? 

Diz, ainda, o Senhor do pai da mentira, o Diabo, que ele "...não se firmou na verdade...". 
Sobre qual verdade está se referindo o Senhor? Em que tempo foi isso? 

O Senhor está retratando quando, nos céus, ocorreu a morte espiritual e queda dos anjos. Aqui na terra, o Diabo provocou a morte espiritual e queda através de Eva, quando esta desobedeceu ao Senhor Deus e ao seu esposo Adão (figura de Cristo). Adão é figura de Cristo que se fez pecado pela sua mulher. Adão não pecou mas, se fez pecado comendo o fruto para resgatar sua esposa. Cristo não pecou mas, se fez pecado, nascendo neste mundo em corpo de pecado, carnal (comendo o fruto) para resgatar sua esposa. Eva é figura da Igreja. Eva representa os anjos, parte do Corpo, do Reino de Deus, que caiu dos céus. Eva representa a Igreja que caiu dos céus e, aqui neste reino de trevas, em sentido inverso, deverá ser resgatada uma Igreja para voltar para casa porque uma parte do Reino ou Corpo está faltando. 

Importante meditar nas passagens bíblicas seguintes e seus contextos onde estão inseridas: 
Atos 13:10, diz: 
"Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?" 
O Senhor Jesus Cristo é toda a justiça de Deus Pai e, nos dias atuais, o inimigo de toda a justiça busca desenfreadamente colocar outra forma de justiça para blasfemar contra Deus o Pai e, a mais evidente e escandalosa é o dinheiro em todos os contextos das pregações que fazem. Blasfemar contra Deus Pai é blasfemar contra o Espírito Santo. 

Efésios 4:27, diz: 
"Não deis lugar ao diabo." 
Essa palavra de conselho e alerta é dirigida para aqueles que são crentes. 

Efésios 6:11, diz: 
"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo." 
Essa palavra de conselho e alerta é dirigida para aqueles que são crentes. 

Tiago 4:7, diz: 
"Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." 
Essa palavra de conselho e alerta é dirigida para aqueles que são crentes. 

1 Pedro 5:8, diz: 
"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;" 
Essa palavra de conselho e alerta é dirigida para aqueles que são crentes. 

1 João 3:8, diz: 
"Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras dodiabo."

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3. Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus, 
4. Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. 
5. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.

Considerando: Após a ceia, o Senhor Jesus, levantando-se, tira as vestes, cinge-se com uma toalha, coloca água em uma bacia e começa a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 
Pergunta: O ato do lava-pés é feito como Jesus fez? Sendo Jesus o maior exemplo para todas as coisas, deve ser imitado nesse ato exatamente como realizou? Certamente que não. Mas, os defensores do ritual vão tentar dizer que deve ser feito adequadamente e com sabedoria para os dias de hoje. Se é assim, então Jesus foi inadequado e ignorante, sem sabedoria, fazendo do jeito que fez?

É de conhecimento que nos dias de hoje, com um espírito enganador ensinando a Palavra de Deus, uma frase de efeito comum é que "devemos ser sábios". Essa frase é verdadeira quando usada corretamente, entretanto, há momentos em que é usada para o que dizem parecer ser sábio, quando na verdade não é. Normalmente essa frase "devemos ser sábios" vem da sabedoria humana, conforme o entendimento natural, de homem natural e não espiritual, quando busca ajustar, isso, a expressão correta é "ajustar" as verdades do Senhor dentro do que quer que seja e não porque é, conforme a interpretação real da Palavra de Deus.

Um dos grandes "ajustes" contra a Palavra de Deus é dizer que "devemos" dar o dízimo por amor e não por obrigação. Se dízimo é da Lei de Moisés e se não entregar sofre penalidade, como poderá dizer que faz por amor? Se cumpre um item da Lei de Moisés deve cumprir todos. Então, também, para cumprir a Palavra de Deus dentro desses "ajustes", deve circuncidar o filho. Deve apedrejar o adúltero até a morte. Deve morrer quem não guardar o sábado natural, do calendário humano, entre outros itens da Lei. 

Se a penalidade pelo não cumprimento natural da Lei de Moisés era/é a morte física, do corpo carnal, certo que não se poderá "ajustar", no sentido de que, para quem não cumprir essa mesma Lei, dizendo que a morte é espiritual. Tal como agiram no Velho Testamento deveria ser feito nos dias de hoje para quem não cumprir a Lei de Moisés. Pegar em pedras e levar para as igrejas denominacionais quando alguém adulterar. Matar os homicidas fisicamente, segundo ordena a Lei de Moisés. 

Se a ordem é ou não cumprida naturalmente, as consequências do fazer ou não fazer também devem ser naturais. Será difícil entender isso? 
Sim, será difícil aceitar isso se outro espírito, que não é da parte de Deus, estiver dominando. 

Se a morte não é natural e sim espiritual, então, toda a Lei de Moisés precisa ser interpretada espiritualmente e não naturalmente. 

Quando fazem os "ajustes", uma parte da Lei de Moisés praticam de modo natural e as consequências ou alguns itens transformam em espiritual. 
Quando fazem os "ajustes", uma parte da Lei de Moisés praticam de modo natural e outros itens da Lei não praticam. 

Esse é o "ajuste" que os homens fazem para enganar e ensinar o caminho pela falsa graça. Se aplicam um item da Lei, vivam por toda a Lei de Moisés, é isso o que diz a Palavra de Deus e mais, quem vive pela Lei, da graça caiu, e Cristo para nada serviu. (Carta aos Gálatas) 

Esse é o "ajuste" através do qual se mistura a Lei de Moisés com a graça de Cristo. 

O "ajuste" é uma montagem de interpretações, diferente da real. Palavra de Deus não permite "ajustes". Esse é o "ajuste" para que não sejam removidos o dízimo e outras práticas da Lei de Moisés para que os faraós e enganadores do sistema religioso evangélico continuem com a obra da escravidão espiritual sem a graça de Deus, levando uma multidão para a perdição, pasmem, com muito amor.

Lavar os pés era/é um ato de costume do povo hebreu - O povo que Deus separou para si. 
Conforme os textos bíblicos acima apresentados e esclarecidos como são feitos certos "ajustes" na Palavra de Deus, sabe-se que o ato de lavar os pés é, inicialmente, um costume do povo hebreu. 

O ato de lavar os pés não está previsto na Lei de Moisés. Entretanto, os atos dos costumes do povo hebreu, inclusive, possuem interpretação revelada. Até nesses atos Deus fala e traz verdades espirituais firmes e eternas.

Assim, sendo um costume do povo hebreu que se alongou no tempo, é o bastante para afirmar que não faz parte da Lei de Moisés e nem da doutrina de Cristo mas, que o ato tem uma interpretação revelada, e cuja prática natural não trará a manifestação das verdades espirituais. Lavar os pés naturalmente será apenas um ritual sem propósito real, da mesma forma que, nos dias atuais, na Nova Aliança em Cristo, circuncidar uma criança, segundo a Lei de Moisés, não trará a manifestação da revelação de verdades eternas que estão embutidas no ato. Circuncidar naturalmente ou fisicamente uma criança será apenas um gesto sem manifestação de coisas ou verdades espirituais eternas. Hoje, em Cristo, a circuncisão é a do coração. 
Romanos 2, diz: 
"28. Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. 
29. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus." 

Sendo a prática do lava-pés o costume de um povo, pode ser imitada por outros, entretanto, não pode ser "ajustado" ou transformado em doutrina de Jesus Cristo para a Igreja. 

Na vida, a hospitalidade pode ser praticada de muitas formas o que não é permitido transformar esses atos de hospitalidade em ritual litúrgico do sistema religioso dando caráter de ordenança ou doutrina bíblica. 

Considere: a pessoa toma banho, tem nos pés meias e calçados, anda em ruas asfaltadas e limpas e chega à casa onde estão reunidos os santos e ali, tira as meias e os calçados para lavar seus pés ou lavar de outros. Compreende a confusão? Compreende a perda de tempo? Compreende como um "ajuste" faz a Igreja que deveria ser de Cristo tomar desvios estranhos? E fique bem certo e gravado, conforme ensina a Palavra de Deus: "Um abismo chama outro abismo", um erro chama outro erro. Basta vermos o que temos no sistema religioso nos dias de hoje.

Em parte, já antecipo que: 
Praticar o costume do lava-pés é um ato natural de hospitalidade de um povo, que pode ou não ser imitado. 
Praticar o ritual litúrgico do lava-pés não tornará alguém apto ou digno para participar da ceia entre os santos. 
Praticar o costume ou ritual do lava-pés não limpará a pessoa no espírito, apenas os pés físicos, naturais. 
O costume do lava-pés não pode ser considerado doutrina de Cristo. 

O ato de lavar os pés, mesmo sendo um costume natural, com sentimento de hospitalidade do povo hebreu, ensina verdades espirituais mas, sua prática não é obrigatória para outros povos e nem para aqueles que vivem pela doutrina de Cristo. Adotar como doutrina de Cristo o ato do lava-pés é fardo e peso. Ninguém pode ser obrigado fazer. Se o responsável disser que naquela reunião é ato obrigatório, deixe-os, porque um erro já está em andamento, uma imposição de homem está prevalecendo, servindo de brecha para aceitar outros erros.

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6. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? 
7. Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. 
8. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. 
9. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.

Considerando: O Senhor Jesus foi até João Batista para ser batizado por este: 
Evangelho de Mateus, capítulo 3, diz: 
"13. Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. 
14. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? 
15. Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu."

João Batista iria batizar o Senhor Jesus Cristo e sentiu-se inadequado porque bem sabia que maior é o Senhor. João Batista já era cheio do Espírito Santo, ou seja, já era batizado. 
Evangelho de Lucas, capítulo 1, diz: 
"11. E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. 
12. E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. 
13. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. 
14. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, 
15. Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe
16. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus..."

Conforme a compreensão natural daquilo que se presencia, quando ainda não foi aberta a compreensão sobre as verdades reais (não as aparentes e naturais) a reação de homem natural, sem entendimento, toma lugar. Por vezes, já é homem espiritual e não sabe. 

O Senhor sempre continuará ensinando para que sejam continuamente aprendidas as verdades reais, firmes e eternas da Palavra de Deus. No Senhor estão ocultos todos os mistérios e tesouros da sabedoria real (Colossenses 2:3). Nisso está a diferença entre o homem natural e o homem espiritual (1 Coríntios 2). Sem cautela, parecem iguais. As argumentações e razões do homem natural, em muitas vezes, são aparentemente cheias de amor, sensatez e sabedoria, entretanto, também, diante da Palavra de Deus, são contrárias ao caminho da verdade espiritual real.

O apóstolo Pedro olhou para o ato do Senhor ainda com entendimento de homem natural. Aparentemente, não houve maldade quando recusou ser lavado pelo Senhor Jesus. Aparentemente, não houve maldade. Na recusa do apóstolo Pedro, em não permitir ser lavado pelo Senhor Jesus está embutida outra verdade: Alguém que é maior não pode se submeter a fazer algo pelo menor e, lá na frente, Pedro iria ser um maior, para servir mais do que outros. Um gesto simples e humilde de lavar os pés de alguém seria uma afronta para o homem natural que pensa ser alguma coisa. Um orgulhoso e poderoso homem de Deus jamais se curvaria para lavar os pés de um discípulo? 

Evangelho de Lucas, capítulo 22 traz amplitude para esse momento de meditação segundo a verdade da Palavra de Deus e os ensinos que através dela nos foram deixados para entendermos segundo homem espiritual. 
Evangelho de Lucas, capítulo 22, diz: 
"24. E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. 
25. E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. 
26. Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. 
27. Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve. 
28. E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. 
29. E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou, 
30. Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel." 

Nisso se entende o que certas atitudes de homem natural escondem na sua real intenção. Aparência de bondade e amor. Só aparências ...

Houve um momento em que Judas Iscariotes reprovou a conduta da mulher, Maria, não por causa, segundo ele, do desperdício que essa fazia mas, sim, com uma argumentação de falsa bondade, dissimulando, tendo em vista o que aquele produto transformado em dinheiro representava para ele. 
João 12, diz: 
"4. Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: 
5. Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? 
6. Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava." 

Da mesma forma que Judas Iscariotes, vemos muitos Judas tomando dinheiro e a alma do povo com essa astuta argumentação sorrateira.

O Senhor Jesus, após a exclamação de Pedro, disse: "...O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois....". O Senhor Jesus, com antecipação, esperando a compreensão de Pedro, disse nessa frase o mesmo que seria: "Pedro, aceita o que faço e depois você compreenderá". Mas, em seguida, Pedro recusa dizendo: "...Nunca me lavarás os pés...". Demonstrando Pedro que as palavras do Senhor não alcançavam a compreensão correta no seu coração. A sensatez do homem natural Pedro estava em evidência contra a verdade real de Cristo. Nisso foi necessário o Senhor forçar a palavra com Pedro dizendo: "...Se eu te não lavar, não tens parte comigo....". E, mais uma vez, o homem natural Pedro diz: "...Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça...", confirmando que ainda não estava compreendendo a dimensão que o Senhor apresentava em suas palavras.

Na caminhada da fé sabemos que tivemos, temos e teremos momentos em que nos vemos como o, então, ainda discípulo Pedro. Em todos esses momentos, pela sua graça e misericórdia, sem desistir de nós, o Senhor, sem ouvirmos, muitas vezes disse: "...O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois....". 

Vemos nas consequências da compreensão natural algo muito sério e perigoso para aqueles que buscam a verdade da Palavra de Deus, a verdade de Cristo. Certificamo-nos de que a compreensão natural leva para caminhos totalmente contrários a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo. Por isso, Igreja de Jesus Cristo não é levantada tendo alicerces de doutrina de homens e sabedoria humana (1 Coríntios 2).

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10. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos
11. Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.

Considerando: 
Evangelho de João, capítulo 15, versículo 3, diz: 
"Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado."

Evangelho de Mateus 5:8, diz: 
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;"

Evangelho de Mateus 23:26, diz: 
"Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo."

Evangelho de João, capítulo 17, versículo 17, diz: 
"Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. "

Quando o Senhor Jesus diz: "...Aquele que está lavado...", diz sobre aqueles que recebem a Palavra de Deus, recebem a Cristo, recebem o Pai. 
A Palavra de Deus é Espírito e vida. A Palavra de Deus entra na existência da pessoa e lava, limpa, regenera, cura, restaura, purifica. 
A Palavra de Deus santifica, ou seja, torna a pessoa santa. Todo aquele que crê é santo, está santificado

Oportuno explicar sobre a glória do Diabo, que é a idolatria. 
Por isso, a idolatria é heresia e abominação, crer, adorar e rezar para "santo", isso é contra Deus, é contra a Palavra de Deus, é doutrina de demônio segundo diz a mesma Palavra de Deus. Para disfarçar e "ajustar" dizem que apenas prestam homenagem, reverenciam e não adoram o "santo-ídolo" e suas imagens. Quando pedem para Maria mãe de Jesus e outros "santos", ídolos de madeira, pedra, barro, gesso, impressos em papel, quadros ou apenas falando seus nomes, para que esses intercedam ou "roguem por eles" (rogai por nós pecadores) junto ao Pai do Céu (na verdade rogando ao pai da terra, das trevas), estão anulando o único mediador que é Cristo e colocando um homem-ídolo-santo no seu lugar. Isso é doutrina de demônio e blasfêmia. Repetindo, todo aquele que crê no Senhor Jesus e em Deus Pai é um santo mas, jamais poderá ser idolatrado ou adorado como se fosse Deus. 

Se assim é, todos santos, filhos de Deus, que pelo dom do Espírito Santo realizam milagres, curas e maravilhas deveriam ser idolatrados e terem estátuas. Por isso, a idolatria é como feitiçaria porque o espírito que opera na idolatria realiza obras com poder, parecidas com as obras do Espírito Santo, entretanto, é pelo poder do Diabo. 

Ficar debaixo da idolatria é como um feitiço, uma magia, um encantamento de espíritos malignos. Através do encantamento é realizada a transformação de um ser em outro, ou seja, é o que a idolatria faz. A idolatria transforma um verdadeiro filho de Deus, um santo, que não pode ser adorado, em um objeto de adoração, passando para a condição de filho de Diabo e, o encantamento, o feitiço, a magia produzem seus efeitos quando as pessoas acreditam e defendem o maligno que as domina. Os sinais, as curas e maravilhas manifestadas não procedem da parte do único Deus verdadeiro e sim do Diabo. 

Se homens ou mulheres santas tomarem o lugar de Jesus Cristo como mediadores, então Deus Pai é tolo e mau. Sendo os anjos conservos dos santos, os anjos também deveriam receber adoração, realizando mediações entre os homens e, mais além, bastaria o sacrifício da cruz ser realizado por um anjo ou um homem terreno e não pelo Filho de Deus. 

Na idolatria está a glória do Diabo, porque, através de um falso santo, ou falso filho de Deus mas, que na verdade, é um filho do Diabo, pela doutrina de demônio que foi implantada para enganar, usando a Palavra de Deus "ajustada", esse homem, filho do diabo, é transformado em objeto de adoração, oferecendo-se para esse "santo", rezas e oferendas. Sem o povo saber, povo que pensou estar adorando ao verdadeiro e único Senhor, o que estão adorando, o que estão oferecendo em rezas e oferendas e reuniões litúrgicas que se dizem cristãs são, na verdade, culto a demônios e ao pai da mentira. O culto é ao Diabo e seus filhos. Isso é blasfêmia contra o Pai e o Filho verdadeiros e únicos. 

O apóstolo Paulo, conforme a verdade, é um filho de Deus e não um filho do Diabo. 
Se transformar o apóstolo Paulo em um homem-ídolo, um "santo" para ser adorado e receber rezas e oferendas, ele passa para a condição de filho do Diabo. Esse é o laço do maligno que engana e perverte a verdade, profanando o santo e dando glórias ao Diabo. Por isso, conforme foi explicado anteriormente, esse Santo Paulo ou São Paulo, é um filho do Diabo e não de Deus. 

O verdadeiro apóstolo Paulo, o irmão Paulo, o homem santo, que conhecemos através da Palavra de Deus, está agora com Deus em seu Reino e, aqui, neste mundo, na terra, estão os ídolos-Paulos idolatrados em imagens, são os Paulos, filhos do Diabo. 

Por isso, onde houver culto a homens transformados em santos-ídolos, ali estará a presença e glória do inimigo de Deus. 
Também, onde houver animais-ídolos, da mesma forma, ali estará a presença e glória do inimigo de Deus. 

Mas o próprio anjo disse que não recebe adoração alertando: "Adora a Deus". 
Livro do Apocalipse, capítulo 22,diz: 
"8. E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. 
9. E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus." 

Livro de Levítico, capítulo 26, versículo 1, diz: 
"Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus." 

Carta aos Gálatas, capítulo 5, diz: 
"19. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, 
20. Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, 
21. Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus." 

Quando o Espírito Santo entra, o espírito da condenação e morte que cega e mantém em trevas, tem que sair, a casa, o templo, a morada de Deus em Espírito que é o nosso corpo, não pode ficar habitada por dois senhores. A casa, o templo, a morada de Deus em Espírito, que é o nosso corpo, tem apenas um dono e para quem crê o único Dono é o Senhor. Também, a Igreja, o Corpo de Cristo é um edifício, morada de Deus em Espírito. 

Carta aos Efésios, capítulo 2, diz: 
"18. Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. 
19. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; 
20. Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; 
21. No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor
22. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito." 

Evangelho de João, capítulo 6, diz: 
"63. O Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são Espírito e vida. 
64. Mas há alguns de vós que não creem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar." (Obs: as traduções apresentam esse Espírito em inicial minúscula e está errado porque esse é o Espírito Santo, que difere do espírito do homem natural. O Espírito Santo vivifica e o espírito do homem, do mundo, não vivifica.)

Mas, alguém no meio dos discípulos não estava limpo. 
Judas Iscariotes não poderia ficar limpo, a Palavra de Deus não entra no espírito de um que é filho do Diabo. 

Um falso crente, também, da mesma forma como Judas Iscariotes, não pode ficar limpo, não pode ser santificado, a aparente santidade de um falso crente se conhece pela conduta, pela dissimulação, pela falsidade nas argumentações, pela ambiguidade nas intenções, pela condutas ilícitas, pela corrupção, pela falta de amor quando usa as pessoas para se enriquecer, enganando sem piedade alguma e, pior, usando a Palavra de Deus e falando de amor. 

Um filho do Diabo, no meio do povo de Deus, é um homicida "...Ele foi homicida desde o princípio...", ele mata almas pela palavra e doutrina de demônio que ensina e domina espiritualmente a plateia ouvinte. O maligno pode dominar uma multidão pelo espírito que sai da sua boca. A sua doutrina que alega ser bíblica é dissimulada e cheia de mentiras. A doutrina falsa sempre colocará o poder dos homens acima do poder de Deus, com ídolos, dinheiro e status profissional e social. Como disse certo líder dos cegos pela tv em certa ocasião: "Não mexam comigo porque eu tenho um dos maiores advogados do Rio de Janeiro ...", sim, no aperto por causa das suas obras enganadoras, eles possuem homens poderosos segundo a carne para socorrê-los e sem querer deixam escapar o que vivem na realidade em seus bastidores quando, entre outras evidências, proferem essas frases.

Judas Iscariotes não estava limpo. A Palavra de Deus nunca conseguiu entrar no espírito de Judas Iscariotes. Judas Iscariotes nunca amou ao Pai e ao Filho, muito menos seus irmãos. Judas Iscariotes enganou o tempo todo. Judas Iscariotes dissimulou o tempo todo. Judas Iscariotes fez de conta que era filho de Deus. Judas Iscariotes chegou ao extremo da sua essência de filho de Diabo: trair o Filho de Deus e condenar as obras do Diabo levando um Justo à condenação por injustos. O Diabo condenou a si mesmo, condenando um Justo em seu reino de trevas. Em seu reino de trevas alguém ficou sem pecado e foi condenado por injustos (filhos do Diabo), trazendo a justiça de Deus para todo aquele que crer em Cristo.

Interpretação revelada. 
"...Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo...". Aqui manifesta a interpretação revelada do ato do lava-pés ou de lavar os pés. 

O então, discípulo Pedro, sem entender o significado das palavra de Jesus, pediu um banho completo, e Jesus diz que, para aquele que já está lavado basta lavar apenas os pés. "...Aquele que está lavado..." é aquele que recebeu a Palavra de Deus e crê em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo. Esse já está limpo, lavado. Se tivéssemos de acompanhar o entendimento natural, se uma pessoa presente ainda não tivesse recebido a Palavra de Deus precisaria tomar um banho natural completo e não apenas lavar os pés. Compreende? 

"...Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo...", significando que, quem já está santificado, limpo, lavado, pela Palavra de Deus e fé no Pai e no Filho, por causa da poeira do pó do mundo que impregna os pés por onde se anda nesta terra, basta lavar apenas os pés. 

"...Lavar senão os pés..." significa, em oração, em súplicas, despojar-se da poeira do pecado do mundo por onde se anda. A Igreja de Cristo, que é o Corpo de Cristo, tem seus pés neste mundo através dos santos, os filhos de Deus. A Igreja anda na terra através dos santos. O Corpo de Cristo, já lavado, purificado, santificado e justificado, enquanto na terra, neste mundo, lava apenas os pés. 

Carta aos Efésios, capítulo 1, diz: 
"20. Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. 
21. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; 
22. E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, 
23. Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos." 

Quando os pés são lavados, a sujeira vai para a água que é lançada fora em local escuso e aqueles que ofereceram a água são galardoados. Os santos assistem uns aos outros em orações e súplicas, oferecendo água para limparem a poeira do mundo dos pés. Cristo deu o exemplo, sendo ele o que serve. Os santos devem servir uns aos outros em amor. Amar uns aos outros. A obra de Deus é servir. Quem ama serve a Deus. Quem ama serve entre os santos, os irmãos. 

Evangelho de Marcos 10:45, diz: 
"Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos." 

Evangelho de João 12:26, diz: 
"Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará." 

Quanto mais alguém tiver da parte de Deus, mais deverá servir. Servir ao Pai e ao Senhor Jesus é servir ao Corpo de Cristo.

Êxodo, capítulo 40, diz: 
"30. Pôs também a pia entre a tenda da congregação e o altar, e nela pôs água para lavar. 
31. E Moisés, e Arão e seus filhos nela lavaram as suas mãos e os seus pés. 
32. Quando entravam na tenda da congregação, e quando chegavam ao altar, lavavam-se, como o SENHOR ordenara a Moisés." 

Êxodo, capítulo 40, versículos 30 a 32, está dizendo que, todos aqueles que são chamados e vocacionados conforme os dons que receberam de Deus, para servirem, precisam estar limpos.

Agora, é possível entender o significado quando é dito para sacudir, não lavar, o pó dos pés quando sair de um lugar onde não aceitam a Palavra de Deus. Quando os pés são lavados, a sujeira vai para a água que é lançada fora e aqueles que ofereceram a água são galardoados mas, quando os pés são sacudidos, a sujeira que sai dos pés permanece no lugar de onde ela pertence. Seria, para os dias de hoje, o mesmo que dizer em espírito ou em voz audível: Estou limpo do pecado desse lugar ou dessas pessoas. 

Evangelho de Mateus 10:14, diz: 
"E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés." 

Evangelho de Marcos 6:11, diz: 
"E tantos quantos vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no dia de juízo para Sodoma e Gomorra, do que para os daquela cidade." 

Evangelho de Lucas 9:5, diz: 
"E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles." 

Atos dos Apóstolos 13:51, diz: 
"Sacudindo, porém, contra eles o pó dos seus pés, partiram para Icônio. E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. "

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12. Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? 
13. Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. 
14. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. 
15. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. 
16. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. 
17. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. 
18. Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar. 
19. Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou. 
20. Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.

Considerando: O versículo 4, diz: "Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se". 
No versículo 12, diz: "Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa,..." 

A ceia do Senhor, em memória à Páscoa, a saída do povo de Deus da escravidão do Egito (povo-mundo natural), representa em Cristo a saída do povo de Deus da escravidão do Egito (povo-mundo espiritual), quando todo o povo de Deus, desde Adão, em Cristo, são feitos filhos de Deus, e retirados da escravidão do mundo para a glória do Pai. 

Quando o Senhor retira a roupa, ele está dizendo que se fez despojado, despido da glória do mundo que é a roupa natural e vestido de glória do Pai, em santidade, para servir, e sendo a Igreja seu Corpo, ela está santificada, não está nua, se estiver realmente nele e, quando ainda no mundo, seus pés ainda precisarão ser limpos, lavados com água, pela Palavra de Deus e orações entre os santos, ajudando uns aos outros. 

E que ninguém se vanglorie porque "...não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou..."

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21. Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair
22. Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava. 
23. Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus. 
24. Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava. 
25. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é? 
26. Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão. 
27. E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa. 
28. E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto. 
29. Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres. 
30. E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite. 
31. Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele. 
32. Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há de glorificar. 
33. Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora. 
34. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 
35. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."

Considerando: O texto apresenta em si mesmo o complemento dos fatos que ocorreram no evento, ficando para meditação pessoal alcançar a dimensão real quando o Senhor Jesus diz: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 

Sirvam uns aos outros, lavem uns aos outros em orações, intercessões e súplicas pelo Espírito Santo, pela Palavra de Deus. Amém.


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