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G12. A ORIGEM

G12. A ORIGEM

 

POR Pr. Ornelas Cezar Filho
Enfim toda a verdade deste movimento que agitou tanto as igrejas evangélicas, veja de onde começou todo este movimento, e aprenda mais para poder ter mais informações:
Gosto muito do conselho de Gamaliel, exposto em Atos 5: “Se esta obra é de homens, se desfará, mas se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não sejais achados lutando contra Deus.” Quando o movimento, chamado G12, começou a crescer no Brasil, em nosso ministério, adotamos uma postura de cautela, tanto pelas novidades que trazia, e temos muito cuidado com novidades, excelentes para quem tem “coceira nos ouvidos”, expressão da Palavra de Deus. Mas, por outro lado, admiro a prudência do conselho de Gamaliel, do qual não esqueço nunca. Assim, tomei a decisão de examinar melhor esse movimento, e o reter, se fosse bom.
Comunicando isto aos pastores sob a minha liderança, eles abraçaram muito bem o conselho dado, e nos propusemos a examinar esse fato novo, confrontando-o com a Palavra de Deus. E Demos uma palavra ao nosso povo, para que esperasse por esse exame. A nossa palavra foi muito bem aceita pelo nosso povo, com exceção de um dos nossos pastores que, pela frente, fez que concordou, mas, por trás, levou um grupo de obreiros daquela nossa igreja-filha para um encontro. O resultado foi que esse pastor nos traiu e provocou uma rebelião naquela igreja, na verdade, uma congregação da nossa igreja-sede. Isto já nos deixou preocupados, mas, ainda que grave, era algo do âmbito interno do nosso ministério, não podendo, necessariamente, atingir o movimento em exame por nós.
Em seguida, um líder dos jovens da nossa igreja-sede, começou a freqüentar, escondido, e sem bênção do seu pastor, encontros e seminários de louvor de grupos ligados ao G12, a vertente musical desse movimento. Novamente, rebelião entre nós e prejuízo para a obra de Deus aqui. Foi quando começamos a tomar conhecimento de igrejas e mais igrejas, antes viçosas e florescentes, que, ao entrarem nesse movimento, começaram a rachar. Aí, começamos a nos preocupar, como já vendo que havia alguma coisa estranha nisso. Mas, como o movimento de renovação espiritual, no passado, que teve como preço inevitável uma cisão, para que a obra do Espírito avançasse, mesmo isto ainda não constituía um fator que desabonasse inteira e definitivamente o movimento G12.
Mas, quando eu, pessoalmente, insistia em me manter cauteloso e prudente quanto a essa questão, tive uma experiência que não foi a primeira do meu ministério. Já por algumas vezes, estando eu no meu gabinete de trabalho, em minha casa, o Espírito Santo me falou, mostrando-me caminhos, particularmente, do que escrever para o seu seu povo.
Era de noite, e eu estava na minha “poltrona do papai”, acho que lendo alguma coisa, quando o Espírito Santo me falou: “Levanta e vai à estante, à tua frente. Eu vou te mostrar um livro com algo que você precisa ver”. Eu me levantei e fui à estante, e comecei a mexer nos meus livros. E achei um antigo livro, escrito em l973 (guarde bem esta data). Era um velho livro deixado por meu pai, que fora um pastor e já está na glória do Senhor. Meu pai me deixara, por herança especial, os seus livros, todos eles, e esse veio no meio dessa herança. Era o livro “Os Cursilhistas”, escrito pelo Rev. Anselmo Chaves, um pastor presbiteriano, português, mas que viveu muitos anos no Brasil. Eu conheci esse pastor, e acho até que fui apresentado ao Senhor por ele, na Igreja Presbiteriana de Bangu, no Rio.
Peguei o livro e voltei à minha poltrona. Comecei a lê-lo, e, aí sim, tive a confirmação que me faltava sobre a verdadeira origem do movimento G12. Já tendo pesquisado bastante sobre esse movimento, com era, como se davam os seus encontros, com informações substanciais do conteúdo desses encontros, ainda que tudo tente ficar em segredo, descobri que o Encontro do G12 estava todo, absolutamente todo, xerox fiel, nos Cursilhos da Cristandade, particularmente nas chamadas “Ultreyas”, como o chamam no movimento católico onde são realizados há muitos anos. . Foi quando vi que esses Cursilhos vêm dos Jesuítas e do Opus Dei. Seu fundador foi um jesuíta, chamado Dom Escrivá.
O Rev. Anselmo Chaves havia escrito esse livro (Os Cursilhistas), justamente para combater, até radicalmente, o Movimento dos Cursilhos da Cristandade, veja bem, em l973. Ele, depois de ser um católico praticante, português de nascimento, converteu-se à fé evangélica, e se tornou um pastor protestante.
Nisto, eu já tinha um livro, de Valnice Milhomens, que respeito muito, ainda que pense diferente, onde ela citava um outro livro, do Apóstolo César Castellanos (Sonha e ganharás o mundo), em que ele diz:
“Em l991, sentimos que se aproximava um maior crescimento, mas algo impedia que o mesmo ocorresse em todas as dimensões. Estando em um dos meus prolongados períodos de oração, pedindo a direção de Deus para algumas decisões, clamando por uma estratégia que ajudasse na frutificação das setenta células que tínhamos até então, recebi a extraordinária revelação do modelo dos doze. Deus me tirou o véu. Foi então que tive a clareza do modelo que agora revoluciona o mundo quanto ao conceito mais eficaz para a multiplicação da igreja: os doze. Nesta ocasião, ouvi o Senhor dizendo-me: vais reproduzir a visão que tenho te dado em doze homens, e estes devem faze-lo em outros doze, e este, por sua vez, em outros doze.”(Sonha e ganharás o mundo - São Paulo - Palavra da Fé - 199 - Pág. 59-60).
Ora, se alguém aparece, dizendo que, em l991, recebeu “a extraordinária revelação do modelo dos doze...”, mas algo que já , veja bem, em l973, um pastor já combatia, como um movimento do Catolicismo Romano, eu só pude pensar nisto: É FRAUDE! Note bem, eu tinha um documento nas minhas mãos! Um livro de l973, já com suas folhas amareladas pelo tempo, que trazia exatamente o que traz a “revelação do Espírito Santo de l991”, e uma dura contestação a ela. Eu tinha, nas minhas mãos, uma prova documental, e a tenho bem guardada.
Não desejo criticar diretamente os Cursilhos da Cristandade dos católicos, esta não é minha intenção, em o fazendo, é apenas circunstancial, mas o que vejo com a mais absoluta restrição é o fato de alguém dizer que teve uma revelação do Espírito Santo em l991, que revolucionaria o mundo, mas algo algo já servido à mesa católica desde os idos de l930, e já falada e combatida por um outro pastor em l973. É aqui que começa o engano no nosso meio, de uma “revelação” de algo já existente, há anos, no seio católico romano. Assim, vi que o movimento do G12 é uma fraude profética, antes de tudo. Vergonha para os católicos? Não! Eles têm o direito de ter os seus programas de treinamento das suas ovelhas, sem dúvida. Vergonha para nós, em que alguém aparece com algo novo no nossos meio, dizendo que Deus lhe mostrou, mas que já é “comida de ontem em outra mesa”.
No livro do Rev. Anselmo Chaves, que mostraremos algumas páginas aqui, ele diz, veja bem, em l973, que houve um congresso latino-americano do Movimento dos Cursilhos da Cristandade em Bogotá, capital da Colômbia, em l968, que teria servido para a difusão desse movimento em toda a América Latina. Ora, como pode alguém dizer que recebeu uma revelação do Espírito Santo, em l991, de algo que mudaria o mundo, mas que já existe desde os anos 30, como movimento de outra religião? E o pior: “o que é dito que o Espírito Santo teria mostrado a esse senhor, em l991, já existia, e, veja bem, em Bogotá. Assim, Bogotá, a terra de origem do G12 é, também, o mesmo lugar de um grande congresso, em l968, dos Cursilhos da Cristandade!”
Alguém precisa confrontar esse senhor, sobre a sua revelação de l991 com o fato histórico do congresso latino-americano de l968, onde se tratou do mesmo programa de avivamento, o mesmo, como vamos ver logo a seguir. Por volta de l992 aparece alguém que diz ter recebido uma revelação do Espírito Santo, como algo novo, que mudaria o mundo, mas que já foi servido na mesa do Catolicismo Romano. Volta a dizer que não critico, aqui, os católicos, ainda que não seja ecumenista, não! Critico veementemente a fraude evangélica, um tipo de “plágio’, de direito autoral usurpado.
O mais duro para mim é ver que, mesmo diante de uma prova inequívoca dessa fraude, ainda há crentes, principalmente pastores, que fecham os olhos, não querendo ver o que está aí. Parecem-se mesmo o povo “cego que tem olhos e surdo que tem ouvidos”, como diz a Palavra de Deus. Para mim, toda a possível autenticidade desse movimento G12, que poderia haver, quando procurei investigar, caiu por terra. Como pode o Espírito Santo dar algo novo à sua Igreja, algo que mudaria o mundo, mas algo que já era conhecido e praticado desde cerca de 60 anos antes. E o pior, originado na mesma terra: Bogotá. Lamento que ainda há gente que crê nisto. O mais duro é quando o povo de Deus coloca a experiência acima da Palavra de Deus, acreditando em profecias do passado, isto é, em profetas que falam do passado. Ora, é fácil falar do passado, mas profetas falam do presente oculto e do futuro, trazendo a sua revelação.
Agora, você verá como o Movimento do G12 é cópia fiel, xerox “inautenticada” dos Cursilhos da Cristandade, outra prova real da farsa. Pesquisando sobre os cursilhos, entrei no Site oficial dos Cursilhos da Cristandade. Ali achei o seu estatuto, registrado em cartório próprio, na cidade de São Paulo. Veja o que diz o artigo segundo:
Art. 2o - Para alcançar sua finalidade, o MCC tem uma estrutura, tem um método próprio, o qual se desenvolve em três tempos ou etapas:
I. O pré-cursilho (PRÉ) no qual se faz a busca ambiental:
a) da área ou ambiente a ser evangelizado;
b) dos líderes desses ambientes
II. O cursilho (CUR) (curso vivencial que dura normalmente três dias), durante o qual se faz a proclamação do fundamental cristão ou Plano de Deus, a integrantes dos ambientes a serem evangelizados, ouvidas e respeitadas as Diretrizes Pastorais Diocesianas.
III. O pós-cursilho (PÓS) no qual se dá a inserção na Evangelização ambiental.
Parágrafo único - o carisma específico do MCC está na sua finalidade que é a conversão pessoal e a evangelização de ambientes.
SITE ORIGINAL: www.cursilho.org.br (consulte este site e verifique isto).
Aí está exatamente as três etapas do Encontro do G12: “Pré-Encontro”(I - Pré-Cursilho) - “Encontro”(II - Cursilho) - “Pós-Encontro”(III - Pós-Cursilho), outra prova de que o G12 veio mesmo dos Cursilhos da Cristandade católicos. Ao invés de “célula”, eles usam o nome “ambiente”. O cursilho de três dias, de que o “Encontro” é similar, e o pós-encontro, similar do pós cursilho.
“Os que quiseram ver, sei que verão, e os que quiserem crer, sei que crerão”, diz o belo hino do Grupo Logos. Veja bem: I - A origem - Bogotá. II - As etapas - Pré-Cursilho (Pré-Encontro) - Cursilho (Encontro) - Pós-Cursilho (Pós-Encontro). É tudo segredo, desde o local da sua realização (igual nos cursilhos e nos encontros) - Proibida a comunicação interpessoal (nos dois movimentos) - fazer lista de traumas e pecados do passado (nos dois movimentos) - choro convulsivo e canto emocionado (nos dois movimentos). Alie-se a isto, a própria origem dos movimentos: Dom Escrivá tinha 13 seguidores, mas um abandonou o movimento ainda no seu início, fato que ele, Dom Escrivá, atribuiu a Cristo e seus 12 discípulos, exatamente o cerne do G12.
Escrevi um livro (G12 Sua Origem e Sua Ligação Com o Catolicismo Romano). Ali mostro que a escada do sucesso e a expressão “sonha e ganharás o mundo”, vem de outro movimento comercial, o chamado “marketing de rede”, cuja maior empresa é a Am Way. Conversando com uma jovem crente, que foi contratada para trabalhar numa convenção da Am Way, em linguagem de sinais, para surdos, ela me disse que ficou espantada de ver montada uma verdadeira operação de convencimento das pessoas sobre o sistema, um tipo de lavagem cerebral. Havia, inclusive, um pastor, que veio dos Estados Unidos, que pregou um sermão sobre vida vitoriosa. Disse-me ela que os líderes dessa empresa chegavam em limusines e o povo presente os tratava como ídolos, tentando tocar neles, em grande euforia. Toda a reunião era conduzida em tom altamente emocional, levando-se as pessoas a um clima de histeria e comoção. Pois saiba você que é disso que vem a expressão, melhor, o conceito do “sonha e ganharás o mundo” e da “escada do sucesso”.
Creio que o Espírito Santo tem mesmo um avivamento espiritual reservado para a sua Igreja, particularmente no Brasil, antes do dia de Cristo. E espero por esse dia. Mas não posso crer num “avivamento de métodos humanos”, de articulações e programas elaborados previamente. Avivamentos espirituais, desde o primeiro, no dia de Pentecostes, ocorreram de modo absolutamente espontâneo. No cenáculo, os discípulos estava orando, e desceu o poder do Espírito Santo sobre eles. Simples e maravilhosamente o Espírito Santo se moveu. Não marcaram dia, hora, lugar. Não elaboraram método de como alcançar o poder e o mover do Espírito. Ele veio, Ele veio, nada mais, nada menos. Foi assim no avivamento do País de Gales, e outros. Não se organizou encontros de três dias, com esse e aquele modo de proceder. Ninguém foi a um avivamento local para aprender como fazê-lo. Simplesmente eles se puseram disponíveis ao Espírito de Deus, em casa, no trabalho, na rua, na igreja, e em todo lugar em que viviam, e o Espírito desceu, movendo-se no seu meio. Portanto, além de tudo o que já mostrei aqui, não posso crer num avivamento de métodos humanos, do “faz assim e assado”, prepara um grupo, leva para um determinado lugar, traça um programa dentro dos moldes originais, e o Espírito Santo vai se mover. Não!
Agora, levantar alguém e dizer: “Eu estava num prolongado período de oração, e Deus me deu uma revelação que vai revolucionar o mundo.” Mas descobrimos que a revelação dada em l991 já existia desde a década de 40, ou de 30, cerca de 60 anos antes. Descobrimos mais, que ela já fora combatida por um pastor evangélico em l973, 18 anos antes. E mais, descobrimos que ela já havia sido “dada” a uma ala radical do catolicismo romano, os Jesuítas, responsáveis históricos pelo martírio de muitos milhares de protestantes inocentes, como os huguenotes, os valdenses, e muitos da inquisição. Não estão esses mártires entre os do Apocalipse, como cremos? Leia Apocalipse 6:9-11.
Vivemos mesmo a era de Laodicéia, da Igreja que diz: “rica estou, e não tenho falta de nada. Mas não sabe, nem vê que é miserável, pobre, cega e nua”. Dói ainda mais, em ver que essa mesma igreja nem ao menos que comprar colírio para os seus olhos, para que veja. Dói muito ver uma gerações de “anjos da igreja”, que são cegos, ambiciosos, cobiçosos de torpe ganância, glutões que enchem o seu ventre pelo desejo desmedido de crescer, como se as igrejas locais do Senhor Jesus fossem lojas de comércio, filiais de uma grande cadeia de lojas que comerciam a Palavra de Deus como mercadoria principal. E põem a Palavra de Deus e o próprio rebanho como saldo de liquidação, a qualquer preço, para fim de estoque. Dói passar em frente a igrejas evangélicas e vê-las como lojas comerciais, cheias de balões de ar, de aniversário, com se ali fosse lugar de brincadeira. Nunca entendi o que significam as bolas de ar aos montes decorando igrejas. Coisa desse tempo.
Nasci e cresci num lar evangélico. Acompanhei de perto os muitos anos do envolvimento da minha família com igrejas locais (na casa de meus pais nasceram duas igrejas). Convivi com pastores e mais pastores desde a minha meninice. Sou filho de pastor, e sou pastor. Mas nunca vi uma geração de pastores tão ruim como a de hoje. A ambição de crescer a qualquer preço, a qualquer custo tem dominado os corações de muitos líderes, hoje. E vem o pensamento: “os outros estão fazendo e estão se dando bem; eu vou fazer também”.
Estão fazendo avivamento de tecnologia no nosso tempo, e isto no meio evangélico. “Vai lá, num Encontro, e aprende como fazer; depois, implanta a visão na sua igreja!” isto é absurdo! Avivamento programado. Avivamento onde mexem com o emocional das pessoas, que programam tudo para não dar uma espaço ao raciocínio das pessoas. Já no portão, na entrada, o domínio começa e uma atividade emenda na outra até ao momento de se sair dali. As pessoas nem tempo têm de pensar!
Vivemos, sim, o tempo do “Evangelho de marketing”. E de marketing eu conheço, pois foi a minha área de formação profissional durante quase 20 anos, pois fui executivo de empresa comercial de grande porte. Por outro lado, temos uma geração de crentes que sente coceira nos ouvidos, querendo ouvir alguma novidade, como se o “velho” Evangelho já não fosse suficiente. De outro lado, vemos uma geração de pastores que engordam os seus próprios ventres com a gordura das ovelhas, como disse Ezequiel (Capítulo 34).
Agora, tenho conhecimento de que teria havido um “racha” no Movimento G12, em que fundaram outro: M12. E tudo seria porque começou-se a cobrar royalties (direito de propriedade) sobre a marca “G12”. Quem usar, tem que pagar! Pouca vergonha evangélica travestida de avivamento. E o pior, com a chancela indevida do Espírito Santo. Avivamento pago, com registro no INPI (Instituo Nacional de Propriedade Industrial), assim, “avivamento fabricado e pago”. Por isto, eu disse que temos, neste tempo, a pior geração de pastores no nosso meio. E, em meio ao que digo, rendo honra aos verdadeiros pastores, homens que podem olhar para o texto de Ezequiel 34 e o ler com a consciência tranqüila.
Sei que esta minha palavra pode parecer absurda, radical e destemperada a muitos que lêem este artigo. Isto deverá gerar protestos de muitos. Mas isto está na Bíblia, quando o Senhor procurou um homem que estivesse tapando a brecha, e não achou: Veja: “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.” (Ez. 22:30). A Igreja de Jesus está, sim, no cativeiro, neste tempo. Igreja de Laodicéia, presa no cativeiro de um cristianismo com letra minúscula, de cegueira espiritual. Igreja que busca novidades, com grande coceira nos ouvidos, cumprindo a profecia dos que sentiriam coceira nos ouvidos, querendo ouvir novas doutrinas, pois já o “velho Evangelho” não lhes é suficiente. Já há, entre nós, pregadores até de grande sucesso, dizendo: “Deus me deu uma revelação sobre a graça que nunca antes sobre alguém”.
Minha formação profissional se deu, por muitos anos, no comércio de grande porte, onde fui gerente geral de duas cadeias de lojas de departamentos. Hoje, em qualquer empresa, executivos dedicam-se de corpo e alma, põem mesmo suas almas, no afã de crescer e crescer, superando os concorrentes. Essa “escada do sucesso” domina de tal modo suas mentes, que muitos estão perdendo suas famílias, seus casamentos, por tanto trabalho. Isto é um preciso paralelo com o que está ocorrendo no nosso meio. Pastores empresários, que fecham os olhos para a Palavra da Verdade, desprezando a Palavra de Deus diante das experiências espirituais, ou espirituosas à nossa volta. “Não importa o que diz a Bíblia, importa que dá resultado, que os outros estão fazendo e devemos fazer também, para não ficar para trás”. Hoje, ninguém quer ficar para trás, como se vivêssemos um “evangelho capitalista”, da livre concorrência.
É daí que virá, virá mesmo, e ninguém vai impedir, porque Deus, o Grande Deus, Senhor dos tempos e estações, determinou assim, a aliança com o anticristo. É aí que virá, nos braços dessa aliança, o ecumenismo mundial, liderado pela cidade das sete colinas, ou sete cabeças, Roma. E, pasme, o ecumenismo virá por um “avivamento”. Pentecostais e carismáticos verão que, acima das “pequenas diferenças doutrinárias” há um “mover do Espírito” lá e cá. Precisamos entender que sete anos do governo do homem da iniqüidade é muito pouco para que tudo se organize. Ali, haverá o ajuntamento das partes, das peças desse grande jogo da história da humanidade, para aqueles sete anos, quando tudo será posto em cena. As cortinas se abrirão naqueles sete anos, mas a preparação do cenário já começou.
Com esta mesma ousadia, sem temer ninguém, não me deixei enganar por esse espírito de mentira, de alguém que, cara de pau, surge dizendo que “recebeu do Espírito Santo uma revelação de algo que vai mudar o mundo, durante um prolongado período de oração”. E um grande número de pastores insensatos e crentes mal-conduzidos entra nessa. Mas, indo aos livros deixados por meu pai, descubro que a “revelação de l991” era de algo que já se fazia, havia décadas, como se o Espírito Santo andasse atrás dos fatos. Nem mesmo a Igreja de Jesus deve andar atrás dos fatos da história, pois o Senhor Jesus disse que o Espírito Santo nos falaria das coisas que haveriam de vir(futuro).
Por fim, chego à triste conclusão de que o Senhor Jesus precisa mesmo voltar logo, e creio que Ele voltará muito em breve, e por dois motivos básicos: 1- Livrar os seus verdadeiros fiéis, o seu povo, deste mundo que vai engolindo e deitando a verdade por terra, e tornando impossível de os verdadeiros servos de Deus permanecerem aqui. 2- Livrar as suas ovelhas de pastores do nosso tempo. O Senhor Jesus voltará logo, logo, por esses dois motivos básicos.
Mas, se você é um pastor, e tem a mais plena consciência de que é um homem de Deus, eu o abraço, e digo a você, por consolo, que, como Deus disse por Ezequiel, que procurou um homem que estivesse tapando a brecha do muro, e não achou, naquele mesmo tempo, havia o próprio Ezequiel, e mais, Daniel, Ananias, Misael e Azarias, além de Jeremias. Mas, ainda que tivessem se esforçado, servindo a Deus com fidelidade, num tempo de uma geração corrupta, suas forças foram insuficientes para isso, pois a brecha era muito grande, mas, talvez, não tão grande como a dos nossos dias. O pior, hoje, é que o cativeiro que se aproxima, e o sermão escatológico de Jesus mostra, como o Apocalipse, que o tempo da religião mundial única se aproxima, e já mostra o seu ar.
Por último, eu vou profetizar algo aqui. Quem tem ouvidos, ouça: O ecumenismo mundial virá pelo caminho que menos se podia esperar, até aqui: virá por um “mover do Espírito” por um avivamento”. Veja o que o diabo é capaz de fazer, promover o ecumenismo mundial exatamente pelo povo que mais o combate e rejeita: o povo pentecostal”.

 


 

G12 - Grupo dos Doze / Igrejas em Células

O Programa Celular

Consiste num modelo de igreja em células - organização da igreja em pequenos grupos nos lares que se multiplicam quando crescem. Trata-se da realização de reuniões em pequenos grupos nos lares, escritórios ou em qualquer lugar, objetivando a evangelização e a edificação dos participantes. Em muitas igrejas é usado tal sistema, porém com estudos sadios da Palavra de Deus (como os nossos Grupos de Cristo).

No G12 esses grupos são chamados de C.A.F.E - Célula de Adestramento Familiar e de Evangelismo. O sistema usado pelo G12 não é nenhuma novidade, o que está errado são as heresias e os conteúdos que são apresentados e ensinados nas reuniões familiares do G12.

 

O que é o G12

Uma das seitas que atualmente mais tem causado confusões, polêmicas e divisões entre os evangélicos em geral. É um movimento que propõe crescimento das igrejas através de células. A proposta é a realização de reuniões nos lares (casas) a partir de 12 pessoas, baseado no caráter dos 12 apóstolos. Segundo o seu fundador esse será o modelo para crescimento da igreja para o futuro.

Suas falsidades tem enganado muitas pessoas desprovidas de raízes no evangelho e sua existência é o cumprimento das profecias sobre a apostasia que a igreja de nosso Senhor Jesus Cristo viveria neste tempo. (Leia Mateus 7:15-23, Mateus 22:29, Romanos 16:17-18, Gálatas 1:6-12, Colossenses 2:8, II Tessalonicenses 2:1-4, I Timóteo 1:3-7 / 4:1-2 / 6: 3-5, II Pedro 2:1-3, I João 4:1).

G12 é um movimento neopentecostal que tem assumido práticas esotéricas e espíritas tais como: regressão, psicologia e liberação de perdão a Deus.

Os conceitos teológicos do G12 acerca do homem diante de Deus, Pecado, Igreja e Santidade são ensinos antibíblicos.

O G12 emprega métodos psicológicos (Controle da mente), sendo um movimento extremamente perigoso porque pode trazer inúmeros problemas psicológicos a médio e longo prazo aos participantes.

Fundador

O "pr." César Castelhanos Dominguez, da Colômbia, fundador da "Missão Carismática Internacional", a qual declara-se uma igreja evangélica, com sede em Calle 22C Nº 31-01 - Bogotá Colômbia e, segundo Castelhanos, conta com 170 mil membros e 15 mil células ou grupos familiares.

Origem

O movimento surgiu de uma "Visão" que o "pastor" César Castelhanos diz ter recebido de Deus em 1991: consistia numa orientação para que ele trouxesse ao mundo o "novo modelo" de crescimento de igreja para o futuro. Veja a tônica da visão de Castelhanos: - "Nesta ocasião, escutei o Senhor dizendo-me: Vais reproduzir a visão que tenho dado em doze homens, e estes devem fazê-lo como outros doze, e estes por sua vez em outros doze".

O Movimento no Brasil

O movimento é representado no Brasil na voz da "pastora" Valnice Milhomens e na do "pastor" René Terra, e vem se espalhando por todo o Brasil.

No ano de 1999, a "pastora" Valnice Milhomens trouxe o "pr." César Castelhanos ao Brasil para uma convenção em São Paulo, onde 3500 pastores de todos os segmentos evangélicos, representando todos os estados da federação, fizeram-se presentes. A partir daí a visão de Bogotá tornou-se conhecida no Brasil, sendo aderida por muitos.

Métodos do G12

"O encontro é tremendo!" Este é o chavão usado entre as pessoas que participam dos encontros do G12. Os encontros, retiro de três dias, são a forma utilizada pelo movimento do G12 para alcançar adeptos. Os tais não são nada mais do que uma lavagem cerebral. Dividem-se em encontros e pré-encontros e são realizados periodicamente. O candidato a adepto só participa depois de superar as fases iniciais que poderão capacitá-lo a ser membro do movimento. O que acontece nos encontros é expressamente proibido de ser divulgado pelos participantes, dando ao movimento idéia de uma sociedade oculta. Quando recebemos algo bom o que mais queremos é anunciar a todos, o próprio Cristo disse que anunciássemos as boas novas, porém no G12, a prática é totalmente contrária: as experiências lá vividas não podem ser divulgadas a ninguém. Obs. Segundo Josué Mello Salgado, na apostila Desmistificando o G12: "Os métodos de persuasão usados no encontro, em muitos casos, estão chegando às raias de uma lavagem cerebral".

Regressão

Existe um manual de realização de encontros, porém os adeptos só têm acesso após participarem do encontro. Neste manual ensinam que para a libertação de traumas passados é necessário fazer uma espécie de regressão a qual deve estender-se até a vida intra-uterina, visualizando o encontro do espermatozóide do pai com o óvulo da mãe, numa espécie de flash-back. A pessoa deve ir lembrando de todos os acontecimentos e pessoas que lhe causaram dor, até o momento presente, depois deve perdoar a todos.

A Bíblia diz no evangelho de João capítulo 3 acerca do nascer de novo. O nascimento ali referido é nascer da água e do Espírito e não nascer de uma regressão intra-uterina. A Bíblia ainda diz que "as coisas velhas se passaram, eis que tudo se fez novo". (II Co 5.17).

Toda e qualquer tentativa de cancelamento de pecado por regressão, quebra de maldição ou cura interior invalida o sacrifício vicário de Cristo.

Vale ressaltar que a regressão é uma prática psicoterapêutica e não um meio espiritual de libertação.

Figuras semelhantes às utilizadas pela seita Nova Era são utilizadas no manual, como uma roda de oração contendo trechos da Bíblia que se colocada lado a lado com um mapa zodiacal a roda de oração tem a estrutura deste símbolo esotérico, confundido-a com métodos ocultistas.

Heresias, Bizarrices e Esquisitices

Os encontros são marcados por manifestações emocionais como gritos, urros, desmaios, ataques incontroláveis de riso (unção do riso ou riso de Isaque), confissões de pecados e liberação de perdão até para Deus. Líderes do G12 ensinam que o homem precisa despertar para uma "nova consciência", e que Deus é uma fonte geradora de óvulos pensantes e multiplicadores do bem. Para um bom relacionamento com o criador, no entanto, propõe a observância de 5 códigos sagrados: consciência, inovação, intenção, proposta e juramento.

O Número 12

O G12 inculca idéias supersticiosas com relação ao número 12, fazendo-o parecer um número da sorte. Crêem que o mesmo tem poder de abrir supostos caminhos para o sucesso e o crescimento instantâneo da igreja, em detrimento a todos os demais números existentes na Bíblia Sagrada, admitindo o número 12, de certa forma, como um número mágico, supersticioso. As células não podem ultrapassar 12 membros.

Os líderes do G12 afirmam inclusive que as igrejas que não participarem da nova visão para crescimento de igrejas serão substituídas e estão fora da "visão" de Deus. Nesse ponto o G12 em nada difere das demais seitas.

Quebra de Maldição

Nos encontros são feitas confissões de pecados cometidos até mesmo no ventre materno, afim de que se quebrem todos os vínculos do passado: bons e maus. Para isso submetem-se a uma oração chamada "quebra de vínculo". Refutação (II Co 5.17).

Enfatizam muito nos encontros a maldição hereditária, sua renuncia e quebra, não importando como ela entrou, se através dos pais, avós, etc. Quebra-se a maldição do nome (pois alguns nomes podem ser oferecidos a ídolos, demônios e etc).

Palavras de uma Testemunha Ocular

"O preletor fez explanações sobre corpo, alma, espírito, com as possíveis feridas emocionais e suas diversas causas, depois foi colocado uma música envolvente, iniciando então a regressão até a fecundação. Seguindo para adolescência, puberdade e suas conseqüências pecaminosas, logo após aconteceu o que chamo de "fenômeno do cai-cai". O preletor ministrou a unção com óleo em cada participante e estes caiam no chão (recebendo uma pequena ajuda, sendo empurrados na testa). Foi então entregue um pedaço de papel e uma caneta para que escrevêssemos todas as transgressões que lembrássemos. Depois fomos separados em grupos de doze pessoas, para lançar todos estes papéis pecaminosos em uma fogueira".

Os líderes de células

São escolhidos os que mais se destacam entre os próprios participantes. Mas como são preparados estes líderes? Recebem um treinamento de seis meses onde aprendem técnicas de manipulação e persuasão e após o curso já estão "aptos" para organizar e dirigir uma célula, onde irão pregar, ministrar ceia, batizar e até ouvir a confissão de pecados de seus discípulos.

Objetivo do G12

Com base no que foi apresentado acima, conclui-se que o G12 é uma tentativa diabólica de enfraquecer lideranças e igrejas, pois cria um novo método de evangelização, de liturgia e até uma nova linguagem de pregação, pois nas células o número de pessoas não pode ultrapassar 12. Nestas células são os líderes fazem recolhimento dos dízimos e de ofertas e há autonomia de batizarem os novos cidadãos do grupo, levando em conta algumas situações como distância e tempo. Mas isso deixa claro que o objetivo do movimento é enfraquecer as lideranças e a igreja em massa , pois não havendo grandes igrejas, não há grandes líderes.

Quem são os que aderem ao G12

São crentes ingênuos ou desconhecedores da doutrina bíblica da salvação, que não lêem a Bíblia e nem participam da Escola Bíblica; pessoas em busca de novas experiências fora da Bíblia e que não conseguem ter essa realização "espiritual" em suas igrejas, tornando-se presas fáceis destes movimentos; pastores ambiciosos por status e dinheiro e frustrados com a liderança de suas igrejas, sem perspectivas, sem projeção.

Erro do G12 (Conclusão)

O grande erro do G12 é querer ser a revelação única e exclusiva de Deus na terra. Outro grande erro é querer que o encontro produza santificação a todo custo, e ainda os confunde com conversão. Com isso não cremos que tal movimento seja uma opção sadia para igrejas comprometidas com a doutrina e a Palavra de Deus.

O que fazer diante do G12 e de outras inovações que por certo vão aparecer?

Deveríamos ser como os Bereanos que segundo Atos 17.11 "eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim." Não há dúvidas que trará divisão e problemas. A Bíblia nos diz, em 1 Ts 5:21, que devemos examinar tudo e reter o que é bom. A Bíblia não diz para nós experimentarmos tudo. Eu não preciso fumar, beber e adulterar para saber se é mal. Existem duas maneiras de você conhecer alguma coisa; por experiência própria ou por informação. Imagine se tivéssemos que experimentar tudo para sabermos se é bom ou mal? A Bíblia é o manual do crente, se você quer saber se alguma coisa está certa ou errada, confira na Bíblia Sagrada. Vamos fazer igual aos crentes de Beréia, que examinavam tudo que os apóstolos falavam, e não eram como Tessalônica que engoliam qualquer coisa.

"O espírito que introduz qualquer doutrina ou novidade que vá além do Evangelho, é um espírito de mentira, e não o espírito de Cristo." (João Calvino)

"Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias." (Martinho Lutero)

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir." (Martinho Lutero)

O Bereano

 

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